Devem ser poucas as entrevistas onde Liam Neeson não ouve a pergunta sobre se gostaria de voltar a interpretar Mestre Jedi Qui-Gon Jinn numa série "Star Wars".

A resposta é sempre a mesma, como aconteceu numa entrevista publicada há duas semanas pela Men’s Health: "Não. 'Star Wars', não. Por muita admiração que tenha por eles... hoje em dia, existem tantos. Portanto, infelizmente deixei de acompanhar".

O ator irlandês voltou a dizer não esta quinta-feira ao lado de Paul Rudd no programa "Watch What Happens Live!", mas foi muito mais claro a explicar a razão para rejeitar o regresso depois do filme "Star Wars: Episódio I - A Ameaça Fantasma" em 1999, com exceção dos breves momentos no ano passado como um fantasma da Força na minissérie "Obi-Wan Kenobi".

"Existem demasiados 'spinoffs' de 'Star Wars'. Para mim, está diluir-se e, de uma forma bizarra, a tirar o mistério e a magia", respondeu a um espectador, referindo-se às séries que estão a ser produzidas para o Disney+.

"Foi giro fazer aquele bocadito com o Ewan [McGregor] após 24 anos, uma versão em TV. Apareci no último episódio e tinha duas frases. Duas frases. E isso foi bom, gostei. Mas acabou", acrescentou.

Quando o apresentador Andy Cohen diz que adora como ele "se está nas tintas", Neeson endireita-se na cadeira e responde imediatamente que a questão é precisamente o oposto e que se interessa (e Cohen esclarece que se estava a referir a falar tão abertamente sobre o tema, porque nunca tinha explicado de forma tão clara a sua relutância em voltar a "Star Wars").

No ano passado, o ator admitiu ao ComicBook.com que ainda pensaria no assunto se fosse... um filme: "Sim, tenho de admitir que sou um bocado snob no que diz respeito à TV. Simplesmente gosto do grande ecrã".

A próxima série que se segue é a terceira temporada de "Star Wars: The Mandalorian", que regressa à plataforma a partir de 1 de março para mais oito episódios.

O MOMENTO DA ENTREVISTA