Durante o discurso no almoço informal que esta segunda-feira juntou os nomeados aos óscares deste ano, a presidente da Academia reiterou o desejo de deixar para trás a polémica "sem precedentes" com Will Smith e tranquilizar os nomeados em relação à própria organização: foram aprendidas lições para que a sua grande noite não seja estragada.

Veja aqui a lista completa de vencedores dos Óscares 2023
Veja aqui a lista completa de vencedores dos Óscares 2023
Ver artigo

A bofetada que o ator deu ao apresentador e comediante Chris Rock ofuscou os prémios e outros grandes momentos na última cerimónia dos Óscares.

Foram muitas as críticas aos líderes da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que permitiram que o ator se mantivesse na sala e voltasse a subir ao palco 40 minutos mais tarde para aceitar o seu prémio por "King Richard".

Will Smith acabaria por renunciar à Academia, que mesmo assim o proibiu de comparecer à cerimónia e eventos associados durante uma década, culminando uma semana em que a situação se foi agravando e que incluiu críticas a um primeiro comunicado da organização que pareceu desvalorizar o que se passou e relatos de reuniões on-line da sua liderança com o ator que não foram comunicados a outros membros.

Sem mencionar o nome do mais recente vencedor da estatueta de Melhor Ator, Janet Yang foi direta ao assunto ao abrir discurso de boas-vindas: "Tenho a certeza que todos se recordam que tivemos um evento sem precedentes nos Óscares. O que aconteceu no palco foi totalmente inaceitável e a resposta da nossa organização foi inadequada".

"Aprendemos com isto que a Academia deve ser totalmente transparente e responsável nas nossas ações e, principalmente em tempos de crise, se deve agir com rapidez, compaixão e de maneira decisiva, por nós mesmos e pela nossa indústria. Vocês devem e podem esperar nada menos do que isso daqui para a frente", acrescentou, entre aplausos.

A 95.ª edição dos Óscares acontecerá a 12 de março.

A GALERIA DE ESTRELAS NO ALMOÇO