Após as nomeações aos Óscares anunciadas na segunda-feira (15), a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou mais detalhes sobre a 93.ª cerimónia, marcada para 25 de abril, sob medidas de segurança por causa da pandemia.

Antes do anúncio das nomeações, houve imagens do novo museu da Academia, que abrirá no outono, e o presidente David Rubin anunciou que a cerimónia iria dividir-se por dois locais: a Union Station, a principal estação ferroviária de Los Angeles, que permite a segurança e distância de nomeados, estrelas e público, e a sua "casa" tradicional, o Dolby Theatre.

Lista completa de nomeados aos Óscares

Óscares: a lista completa de vencedores
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Na segunda-feira à tarde (fim do dia em Portugal), numa carta enviada a todos os membros, David Rubin  informou que as únicas pessoas autorizadas a assistir ao vivo à cerimónia serão os nomeados (234 pessoas mais Chadwick Boseman, nomeado a título póstumo como Melhor Ator), os seus convidados e os apresentadores das categorias. Ou seja, muito menos do que as habituais três mil pessoas.

A carta refere "guest" no singular, o que significa que cada nomeado só poderá convidar uma pessoa: normalmente, nomeados e apresentadores podiam levar uma pessoa e comprar mais dois bilhetes.

Por essa razão, não se vai realizar a habitual lotaria entre os membros da Academia para os lugares que sobrassem no Dolby Theatre.

Ainda não se sabe se a cerimónia vai ter anfitrião.

Todos os outros eventos à volta dos Óscares também estão cancelados, incluindo o habitual lanche informal que junta os nomeados, que estava marcado para 15 de abril, sessões de cinema, festas privadas e o Governors Ball que decorre sempre a seguir à cerimónia.