A caminho dos
Óscares 2022
Atribuídos anualmente desde 1972 pelo ramo de Hollywood da ASIFA - Associação Internacional de Cinema de Animação, os prémios Annie, votados pelos profissionais do sector, reconhecem o trabalho de excelência na animação cinematográfica e televisiva. NA 49ª edição, o grande vencedor foi “Os Mitchell Contra as Máquinas”, que conquistou oito troféus, incluindo o de Melhor Filme, batendo assim “Encanto”, “Luca”, “Raya e o Dragão” e “Cantar 2!”.
Produzido pela Sony mas lançado pela Netflix, “Os Mitchell Contras as Máquinas”, sobre uma família em viagem a enfrentar um apocalipse tecnológico, bateu os rivais da Disney e Pixar, frequentes vencedores dos prémios Annie. Nos últimos seis anos, só uma vez uma vez é que o vencedor não coincidiu com o Óscar de Melhor Longa-Metragem de Animação, quando em 2020 “Klaus” ganhou o Annie e “Toy Story 4” arrebatou a estatueta dourada.
Produzido por Phil Lord e Chris Miller e realizado por Michael Rianda e Jeff Rowe, o filme ganhou ainda os troféus de Melhor Realização, Desenho de Personagens, Direcção Artística, Argumento, Efeitos Visuais, Montagem e Voz. “Encanto”, um dos favoritos à vitória, ficou-se por Melhor Animação de Personagens, Storyboard e Banda Sonora.
A Netflix triunfou ainda nas categorias de televisão com a série “Arcane”, da Riot Games e da francesa Fortiche Production, que ganhou em todas as nove categorias de televisão em que estava nomeada, incluindo Melhor Série, Realização, Argumento, Desenho de Personagens, Animação de Personagens, Direção Artística, Efeitos Visuais, Storyboard e Voz.
Sem surpresa, o Annie para Melhor Filme Independente foi para o multi-premiado “Flee – A Fuga”, de Jonas Poher Rasmussen, triplamente nomeado aos Óscares, de Melhor Longa-Metragem de Animação, Melhor Filme Internacional e Melhor Longa-Metragem Documental. A curta chilena “Bestia”, de Hugo Covarrubias, ganhou o Annie de Curta-Metragem e está também nomeado à estatueta dourada.
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