Oprah Winfrey é uma das pessoas mais famosas e influentes no mundo, mas isso também tem um preço.

A apresentadora de televisão e empresária norte-americana tem vindo a investir mais na carreira como atriz e o seu mais recente filme é "Uma Viagem no Tempo", mas o primeiro que fez, "A Cor Púrpura" (1985), valeu-lhe logo uma nomeação para os Óscares.

E já podia ter estado outra vez na corrida à estatueta se não fosse um problema: "o factor Oprah".

Esse é o nome oficial para o facto de ser imediatamente reconhecida pelos espectadores e toda a bagagem que vem com isso.

Numa conversa com fotógrafos, ela revelou que a sua fama já a fez perder papéis, incluindo um que a teria feito concretizar o sonho de contracenar com Meryl Streep.

"Queria entrar no 'Dúvida'. É fantástico porque a Viola [Davis] conseguiu. Ela foi maravilhosa. Mas o realizador [John Patrick Shanley] disse-me que o papel não era suficientemente longo para aproveitar o factor Oprah", explicou.

O filme de 2008 era uma adaptação de uma peça, vencedora de um Pulitzer e do Prémio Tony, do próprio John Patrick Shanley, sobre a implacável investigação encetada pela diretora de uma escola católica (Streep) contra um padre (Philip Seymour Hoffman) que pode ou não estar estar a abusar daquele que é o primeiro estudante negro da instituição.

A então ainda relativamente pouco conhecida Viola Davis interpretava a mãe do jovem e o papel tornou-a uma revelação em Hollywood. O papel, com cerca de oito minutos no filme, valeu-lhe a nomeação para o Óscar de Melhor Atriz Secundária.

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