"Arranha-Céus", que chega esta semana às salas de cinema (incluindo as portuguesas) é o novo filme Dwayne Johnson e é fiel ao estilo a que a grande estrela nos habituou: um espetáculo de emoções fortes que custou muitos milhões de dólares.

O "blockbuster" está recheado de cenas de ação e efeitos especiais para elevar a adrenalidade, entre elas uma onde o "The Rock" tenta saltar de um guindaste para um edifício em chamas, 100 andares acima do solo.

O momento aparecia tanto no trailer como no primeiro poster e mesmo numa era em que quase todos os grandes filmes têm momentos que chocam com as atuais leis da lógica e da física, surgiram muitos comentários sobre a plausibilidade da façanha.

No entanto, o realizador defende essa cena com entusiasmo.

"Isto é uma viagem de emoções — pagam o bilhete e aqui está", disse Rawson Marshall Thurber ao The Wrap, acrescentando que "não pedimos a opinião de professores de matemática para termos a certeza que fazia sentido, mas dizemos a matemática com a ILM [Industrial Light & Magic, empresa de efeitos especiais] e sabemos que ficámos perto".

"As pessoas não estão a comprar bilhetes para ver um documentário sobre um tipo a fazer um grande salto. Com qualquer cena de ação queremos que pareça credível — mas com mais 10%. Queremos que seja improvável, mas não impossível. Queremos que pareça louca, mas não inexequível", esclareceu.

O realizador, a trabalhar pela segunda vez com Dwayne Johnson após a comédia de ação "Central de Inteligência" (2016), também respondeu aos que acham que "Arranha-Céus" tem muitas semelhanças com os filmes 'Assalto ao Arranha-Céus' (1988) e "A Torre do Inferno" (1974).

"Quando as pessoas dizem que é apenas o 'Assalto ao Arranha-Céus' com o 'The Rock', é mesmo isso! Se não querem ver isso, então não venham. É uma carta de amor a esses filmes, mas sempre que se faz um filme sobre criminosos num prédio com mais de dois andares vão surgir as comparações ao 'Assalto ao Arranha-Céus'. Por alguma razão é um clássico do cinema", garantiu.

Trailer "Arranha-Céus".