O Mar Film Festival, que decorre em 26, 27 e 28 de abril no Museu Marítimo de Ílhavo, propõe três dias de cinema, documentário, e uma mesa redonda, tendo o mar como referência.

O festival abre com a antestreia da série documental “Mar, a última fronteira”, de Nuno Sá, que realiza uma expedição por Portugal “procurando mostrar aos portugueses e ao mundo que o país tem uma vida marinha comparável aos melhores sítios do planeta”.

O primeiro dia continua com longas-metragens, tanto de ficção, como de documentário: “Terra Franca”, de Leonor Teles, “A ver o mar”, de Ana Luísa Oliveira, André Puertas e Sara Santos, e “Com paixão”, de James Marsh.

A abertura oficial do festival, às 21:30 do dia 26, será marcada pela exibição de “Hálito Azul”, documentário em torno da freguesia piscatória da Ribeira Quente na ilha de São Miguel, nos Açores.

O programa para o dia 27 começa com “Portugal tem lata”, de Rui Pregal da Cunha e João Trabulo, um documentário sobre a indústria de conservas de peixe e a atual valorização do produto.

O sábado continua com o clássico de John Huston “Moby Dick”, com a famosa busca do Capitão Ahab pela baleia branca, seguindo-se “A rebentação”, de Paulo Fajardo, sobre as tradições da Arte Xávega, na Praia da Tocha.

Ainda na tarde de sábado exibe-se “Submersos”, de Wim Wenders, sobre uma história de amor e aventura passada na Normandia. Já à noite, “Fogo no Mar”, de Gianfranco Rosi, aborda a atual temática da crise de imigração em Lampedusa.

A manhã de domingo é para os mais jovens, com “As aventuras de Tintin” e uma oficina de cinema de animação para crianças.

Além de novos filmes de ficção e documentário, a edição de 2019 terá uma mesa redonda sobre “O mar entre a literatura e o cinema”, ao final da tarde de sábado, com a participação da escritora Ana Margarida de Carvalho, do realizador Rodrigo Areias e de Abílio Hernandez Cardoso, professor na Universidade de Coimbra, com moderação de Ana Paula Medeiros.