O emblemático diretor de fotografia cubano, Raúl Pérez Ureta, morreu esta quarta-feira (3) em Havana, aos 79 anos, informou "com profunda dor" o Instituto de Cinema de Cuba (ICAIC), sem especificar as causas da morte.
O conhecido ator Luis Alberto García escreveu nas redes sociais que "o seu coração não resistiu à batalha violenta em salas de cirurgia e internamentos [hospitalares] nos últimos tempos".
O ICAIC lembrou que Raúl Pérez Ureta ingressou no instituto estatal em 1961 e quatro anos depois tornou-se operador de câmara do documentarista Santiago Álvarez (1919-98), filmando mais de 800 edições do conhecido Jornal Latino-americano ICAIC.
Foi diretor fotográfico de cerca de 40 filmes cubanos, entre eles alguns de cineastas importantes como Fernando Pérez e Gerardo Chijona, que se destacava pela sensibilidade atrás das câmaras em títulos como "Papeles secundarios" (1989), "Suite Habana" (2003) e "José Martí: El ojo del canario" (2010).
Na carreira, surgem ainda filmes como "Visa USA" (1986), , "Madagascar" (1995), "Amor Vertical" (1997), "Kleines Tropicana - Tropicanita" (1997), "La vida es silbar" (1998), "Los niños invisibles" (2001), "Madeinusa" (2006), "Madrigal" (2007), "Boleto al paraíso" (2010), "Últimos días en La Habana" (2016) e "Los buenos demonios" (2018) e "¿Eres tú, papá?" "(2018) e "Insumisa" (2019).
“Também trabalhou sob as ordens de cineastas estrangeiros como Fernando Birri e Ruy Guerra”, destacou a nota do ICAIC.
Professor da Escola Internacional de Cinema e Televisão de San Antonio de los Baños (EICTV), recebeu o Prémio Nacional de Cinema de 2010.
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