O ator Powers Boothe morreu no domingo aos 68 anos, de causas naturais.

Era um daquelas famosos "character actor" com dezenas de créditos no cinema e televisão, que o tornaram um rosto facilmente reconhecido mesmo por aqueles que não se lembravam do nome, numa carreira que recuava até 1977.

Foi um dos famosos "duros", uma reputação conquistada muito antes do papel do senador Roark nos dois filmes da saga "Sin City" (2005 e 2014, Robert Rodriguez, Frank Miller).

Ela veio de filmes como "Estado de Guerra" (1981, Walter Hill), "Amanhecer Violento" (1984, John Milius), "A Floresta Esmeralda" (1985, John Boorman) e "A Fronteira do Perigo" (1987, Walter Hill).

Como duro, em papéis normalmente de militar, polícia ou vilão, continuou nos anos 90, com "Fogo Rápido" (1992, Dwight H. Little), "Tombstone" (1993, George P. Cosmatos), "Céu Azul" (1994, Tony Richardson), "Morte Súbita" (1995, Peter Hyams) e "Nixon" (1995, Oliver Stone), "Sem Retorno" (1997, Oliver Stone), "Pela Mão do Senhor" (2001, Bill Paxton) e "Os Vingadores" (2012, Joss Whedon).

Na televisão, ganhou um Emmy pela interpretação do líder de culto Jim Jones no telefilme "Guyana Tragedy: The Story of Jim Jones" (1980).

Foi também o detetive Philip Marlowe na série "Philip Marlowe, Private Eye" (1983-1986), Cy Tolliver no título de culto "Deadwood" (2004-2006) e o vice-presidente dos EUA na sexta temporada de "24" (2007).

Mais recentemente, entrou na minissérie "Hatfields & McCoys" (2012) e em "Nashville" (2012-2014) e "Os Agentes S.H.I.E.L.D." (2015-2016).

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