O renascimento artístico de Mel Gibson surpreendeu fãs e observadores do mundo do cinema e, de acordo com uma nova entrevista, também o ator e realizador.

A queda em desgraça começou após ser detido em 2006 por conduzir alcoolizado e fazer um discurso anti-semita sobre como os "judeus começaram todas as guerras". Em 2010, a situação piorou quando foi apanhado numa gravação a ameaçar a namorada Oksana Grigorieva, que um ano mais tarde o acusou de violência doméstica.

As justificações para este e outros momentos semelhantes foram o álcool e a depressão. Muitos acreditaram que a carreira tinha acabado e agora o próprio reconhece que foi um grande desafio voltar a ser aceite em Hollywood.

Após tentativas que resultaram em fracassos como "Fora de Controlo" (2010) e "O Castor" (2011), o reconhecimento acabou por acontecer com "O Herói de Hacksaw Ridge", o seu mais recente trabalho como realizador, que o levou até aos Óscares.

"Estou surpreendido porque tenho andado a cavar uma vala nos últimos 10 anos", explicou no "Graham Norton Show", onde esteve com Mark Wahlberg, Will Ferrell e John Lithgow a promover "Pai Há Só Um... Ou Dois", o seu primeiro filme apoiado por um grande estúdio de Hollywood desde "Sinais" (2002).

"Falando com franqueza, tem sido imenso trabalho duro pessoal e profissional, mas o trabalho continua como acho que acontece com a maioria das pessoas", acrescentou.

Mel Gibson também esclareceu que nunca lhe passou pela cabeça retirar-se da vida pública.

"Escolhe-se uma carreira e existe uma vocação, principalmente como realizador e simplesmente temos de nos levantar e voltar a expressar-nos contando histórias", defendeu.

"Isso nunca desapareceu. Durante esses anos, estava a escrever e criar histórias", rematou para fechar o tema.

"Pai Há Só Um... Ou Dois" estreia em Portugal a 30 de novembro.

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