Dick Van Dyke pensa que "foi perdoado" pelo seu famoso sotaque Cockney no clássico "Mary Poppins" (1964) após ter sido homenageado pela carreira nos Britannia Awards.

O lendário ator de 91 anos já está habituado a ser o alvo de piadas por causa do péssimo e lendário sotaque da sua personagem, Bert, o limpador de chaminés, e voltou a a ouvir algumas de Jack Whitehall, o anfitrião da cerimónia sexta-feira à noite em Los Angeles que se destina a homenagear atores britânicos e estrelas de Hollywood com uma "forte ligação" à Grã-Bretanha.

Aproveitando o prémio "excelência em televisão",  disse que apreciava a distinção a muitos níveis: "Por exemplo, parto do princípio que após 60 anos de más piadas, estou desculpado por destruir o dialeto Cockney".

De seguida, garantiu que tem "um milhão de desculpas" e culpou o elenco de atores britânicos por não lhe ter dito para melhorar , acrescentando: "Culpo a Julie Andrews tanto como os outros".

O ator recordou ainda que a sua formação foi uma hora de treino com Pat Mahoney, que era irlandês, mas que melhorou para o papel que teve na sequela, que chega aos cinemas no Natal de 2018, pois teve "figurativamente algemado" a ele um técnico de sotaques como deve ser.

Outra consolação sobre o tema veio quando Claire Foy, que interpreta a Rainha Isabel II na série "The Crown", recebeu um prémio: "Dick Van Dyke, como britânica e como a Rainha de Inglaterra, posso apenas dizer que o seu sotaque é perfeito, portanto não preste atenção ao Jack Whitehall".

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