"Taken" ("Busca Implacável" em Portugal), lançado nos cinemas em 2008, foi um sucesso surpreendente até para a sua estrela.

A trabalhar há quase 45 anos no cinema e uma estrela desde "A Lista de Schinder", Liam Neeson revelou que subestimou completamente o filme que mudou o rumo da sua carreira, tornando-o uma estrela no cinema de ação aos 56 anos.

"Fiquei muito surpreendido com o 'Taken'. Pensei que iria ser um filme diretamente para os clubes de vídeo [de segunda categoria]. Era uma história tão simples", recordou à revista Vanity Fair sobre a produção onde interpretava Bryan Mills, este agente da CIA reformado que voltava ao "ativo" quando a filha era raptada em Paris.

O instinto do ator também estava completamente errado em relação à cena agora icónica do discurso ao telefone com um dos raptores: "Não sei quem você é. Não sei o que quer. Se está à procura de resgate posso dizer-lhe que não tenho dinheiro, mas o que tenho é um conjunto muito especial de competências. Competências que adquiri ao longo de uma longa carreira. Competências que me tornam um pesadelo para pessoas como você. Se deixar ir agora a minha filha, será o fim. Não o vou procurar, não o vou perseguir, mas se não o fizer, irei procurá-lo, irei encontrá-lo e irei matá-lo".

Apesar de conquistar uma nova geração de fãs e lançar uma trilogia de filmes e uma série, além de incontáveis memes, Neeson recorda a sua reação: "Sem dúvida que soei assustador, mas achei que era lamechas. Era sentimental. Realmente achei isso".

"Foi bom mostrarem-me que estava errado", admite.