Quase 15 anos, quatro filmes (com o quinto a chegar em maio) e mais de três mil milhões de dólares de receitas mais tarde, pode ser difícil de acreditar, mas o primeiro "Piratas das Caraíbas" foi um projeto muito arriscado em Hollywood e poucos esperavam que fosse um sucesso.

Uma das pessoas que tinha poucas esperanças era, curiosamente, a atriz principal, Keira Knightley, então com apenas 17 anos.

A 'inconfidência' foi feita por Richard Curtis, o realizador de "O Amor Acontece", que recordou que ela fez esse filme imediatamente antes daquele que seria o primeiro capítulo de uma das sagas cinematográficas de maior sucesso deste século.

"Quando rodámos o filme, recordo-me da Keira Knightley dizer que o seu próximo projeto era 'qualquer coisa de piratas — provavelmente um desastre'", recordou Curtis num texto para o Radio Times a propósito da sequela especial lançada a 24 de março destinada a angariar fundos para o Comic Relif.

O pessimismo da intérprete de Elizabeth Swann é desculpável: o projeto era inspirado por um parque de diversões na Disney e sobre piratas, um género considerado fora de moda e morto a nível comercial.

Pior, o protagonista era Johnny Depp, que coleciona 'flops' de bilheteira e, conhecido por criar personagens bizarras, estava a arrepiar os responsáveis do estúdio ao dar trejeitos efeminados à personagem do pirata Jack Sparrow.

O resto fez parte da história: "Piratas das Caraíbas: A Maldição do Pérola Negra" acabou por receber excelentes críticas e tornar-se um êxito mundial. Depp até foi nomeado para os Óscares. E além de ter feito mais dois filmes da saga, Knightley deixou de ser apenas a 'futebolista branca' de "Joga Como Beckham" (2002) e conquistou o seu lugar em Hollywood.

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