"Barbie" é o segundo filme de Ryan Gosling após uma pausa de quatro anos para estar próximo de Eva Mendes e das duas filhas (o primeiro foi "The Gray Man", da Netflix).

Mas o regresso ao trabalho para ser o jovem Ken ao lado de Margot Robbie em "Barbie", apesar de ter mais de 40 anos, surpreendeu e deixou desconfiados alguns fãs da omnipresente boneca loira da Mattel, que esperaram muitos anos para ver um filme "em carne e osso".

E Ryan Gosling não se conteve na resposta aos que acham que é demasiado velho para ser o Ken ao lado de Margot Robbie, dez anos mais nova.

"Diria que se as pessoas não querem brincar com o meu Ken, existem muitos outros Ken com quem brincar", gozou durante uma nova entrevista à revista GQ.

"É engraçada esta espécie de grande indignação, do género #notmyken [não é o meu Ken]. Como se alguma vez tivessem pensado no Ken antes disto?... Mas de repente, é do género 'Não, ligámos sempre ao Ken este tempo todo", continuou.

"Não, não ligaram. Nunca ligaram. A Barbie nunca f**** com o Ken. A questão é essa. Se alguma vez ligaram ao Ken, saberiam que nunca ninguém lhe ligou. Portanto, a vossa hipocrisia está desmascarada. É por isso que a história dele deve ser contada", concluiu.

A história do filme mostra Barbie e Ken a darem o salto para a vida real em Los Angeles e a patinar em Venice Beach depois de começarem a questionar a sua realidade demasiado perfeita na "Barbieland".

Ainda com Kate McKinnon, America Ferrara, Will Ferrell, Simu Liu e até Dua Lipa, atrás das câmaras surge a realizadora Greta Gerwig (assinou "Lady Bird" e a nova versão de "Mulherzinhas"), com um argumento escrito com o seu companheiro, o também realizador Noah Baumbach ("Marriage Story"), a prometer que o filme terá mais profundidade do que os tons cor de rosa das imagens.

A estreia nos cinemas está anunciada para 20 de julho.

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