Já se sabe quanto perdeu a Disney com a despedida de Harrison Ford como o famoso arqueólogo Indiana Jones.

E a conclusão é que "The Flash" pode ter a fama, mas o quinto filme da saga foi o maior 'flop' comercial de 2023.

De acordo com balanços financeiros divulgados na sexta-feira a que a revista Forbes teve acesso, "Indiana Jones e o Marcador do Destino" gastou 134,2 milhões de dólares a mais que não tiveram retorno nas receitas de bilheteira (quase 123,5 milhões de euros, à cotação do dia).

Lançado nos cinemas em junho de 2023, os registos revelam ainda que 79 milhões de dólares foram gastos em trabalho de pós-produção até abril desse ano, o que inclui o rejuvenescimento digital de Ford visto nas primeiras cenas, elevando o orçamento total para uns impressionantes 387,2 milhões, sem incluir o marketing.

Os dados disponíveis no Box Office Mojo mostram que as receitas de bilheteira globais do filme realizado por James Malgold (o primeiro sem ser de Steven Spielberg) ficaram pelos 384 milhões, o que ajuda a explicar o prejuízo: os cinemas ficam com cerca de metade.

Pior, esse valor é apenas 49% do que conseguiu em 2008, sem incluir o impacto da inflação, o quarto filme, "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal", também mal recebido pelos fãs.

Á indústria naturalmente rodeia de secretismo os prejuízos, mas baseado nos dados recolhidos pela Wikipedia, os 134,2 milhões negativos colocam o filme em 14.º lugar nos maiores fracassos da história do cinema, um ranking liderado por "John Carter" (2012), a animação "Estranho Mundo" (2022) e "O Mascarilha" (2013), todos também distribuídos pela Disney.