"The Woman in Me", o livro de Britney Spears sobre a sua vida e carreira, vai ser adaptado ao cinema.
Foi a Universal Pictures ficou com os muitos cobiçados direitos do best-seller da cantora de "Baby One More Time", editado em Portugal pela Arena PT como "A Mulher que Há em Mim".
Segundo a imprensa norte-americana, o livro foi intensamente disputado e o acordo na ordem dos "oito dígitos" (acima de 10 milhões de dólares) inclui o acesso aos direitos aos temas da artista. Na corrida estiveram as produtoras de Shonda Rhimes, Brad Pitt e Margot Robbie, bem como os estúdios Sony, Warner Brothers, Fox, Disney e Netflix.
Ainda sem datas de produção, o projeto que terá um cobiçado papel feminino já foi atribuído ao realizador Jon M. Chu e ao produtor Marc Platt, a quem a Universal já confiara outra super produção importante: a adaptação do musical "Wicked" com Cynthia Erivo e Ariana Grande, dividido em duas partes que vão chegar aos cinemas em novembro de 2024 e 2025.
Do realizador, outros filmes justificam a escolha: "Step Up 2" (2008), "Step Up 3" (2010), "Justin Bieber: Never Say Never" (2011), "Justin Bieber's Believe" (2013), "Asiáticos Doidos e Ricos (2018) e "Ao Ritmo de Washington Heights" (2021).
Chu também experimentou outros géneros com "G.I. Joe: Retaliação (2013) e "Mestres da Ilusão 2" (2016).
Entre os filmes produzidos por Platt estão dois "Legalmente Loira" (2001 e 2003), "Procurado" (2008), "Nine" (2009), "Scott Pilgrim contra o Mundo" (2010), "Drive: Duplo Risco" (2011), "A Ponte dos Espiões" (2015), "La La Land" (2016), "A Rapariga no Comboio" (2016), "Os 7 de Chicago" (2020), "Cruella" (2021), "Babylon" (2022) e "A Pequena Sereia" (2023).
Nas redes sociais, Spears antecipara aos seus fãs que haveria notícias sobre um "projeto secreto" que preparava com Platt, "que sempre fez os meus filmes preferidos".
"The Woman in Me" confirma que continua forte em Hollywood o filão aberto pelos sucessos de "Bohemian Rhapsody" (2018), sobre os Queen, e "Rocketman" (2019), sobre os Queen", além do ficcional "Assim Nasce Uma Estrela" (2019).
A própria Universal já esteve ligada a um projeto que Madonna estava a preparar sobre a sua vida, entretanto suspenso.
Pelas palavras de Spears, o livro lançado em outubro de 2023 que vendeu milhões de exemplares em diversos formados acompanha a ascensão à fama, a tutela legal imposta pelo pai durante vários anos e a reconquista da liberdade.
"'A mulher que há em mim' é uma história corajosa e muito comovente sobre liberdade, fama, maternidade, sobrevivência, fé e esperança. Em junho de 2021, o mundo inteiro ouvia Britney Spears falar em tribunal. O impacto que causou ao partilhar a sua voz, e a sua verdade, foi inegável e mudou o rumo da sua vida e a de muitos outros", resumia o livro.
E completava: "'A mulher que há em mim' revela, pela primeira vez, o incrível percurso de vida e a força interior de uma das maiores artistas na história da música pop. Escritas com extraordinária candura e humor, as inéditas memórias de Britney Spears ilustram a força duradoura da música e do amor — e a importância de ser uma mulher, a contar a sua própria história, nos seus próprios termos".
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