Vai ser como estava planeado e em nome da transparência com os espectadores: "Succession" vai chegar ao fim com a quarta temporada, que começa a ser lançada a 27 de março na HBO Max.

A notícia foi dada oficialmente pelo criador da série Jesse Armstrong, que já tinha deixado pistas, tal como o protagonista Brian Cox em várias entrevistas.

"Existem alguns aspetos diferentes. Um: poderíamos ter dito assim que mais ou menos decidi, quase quando estávamos a escrever, o que eu acho que seria estranho e perverso. Poderíamos ter dito isso no final da temporada. Criativamente, gosto bastante dessa ideia, porque então o público é capaz de aproveitar tudo como chega, sem tentar descobrir as coisas ou perceber as coisas de uma certa maneira, uma vez que sabem que é a temporada final", justificou Armstrong numa entrevista ao The New Yorker.

"Mas além disso, o pensamento compensador é que não estamos aqui a esconder muito. Sinto uma responsabilidade com o público e, pessoalmente, não gostaria da sensação de: 'Ah, é isto. Foi o fim'. Não gostaria disso num programa. Acho que gostaria de saber que está a chegar ao fim", acrescentou.

A série que acompanha Logan Roy (Brian Cox) e seus quatro filhos, Kendall (Jeremy Strong), Siobhan (Sarah Snook), Roman (Kieran Culkin) e Connor (Alan Ruck), está na fase em que a venda da Waystar Royco a Lukas Matsson (Alexander Skarsgård) está cada vez mais próxima.

"A perspetiva da venda provoca angústia existencial e divisão familiar entre os Roys, pois antecipam como serão as suas vidas quando o negócio for concluído. Uma luta pelo poder ocorre quando a família avalia um futuro em que seu peso cultural e político é severamente reduzido", resume a HBO Max em comunicado.

A plataforma também confirmou novas caras no elenco: Annabeth Gish, Adam Godley, Eili Harboe e Jóhannes Haukur Jóhannesson.

"Depois de ser emboscado pelo seu filho rebelde, Kendall, no final da segunda temporada, Logan Roy começa a terceira temporada numa posição perigosa, lutando para garantir alianças familiares, políticas e financeiras. As tensões aumentam à medida que uma dura batalha corporativa ameaça transformar-se numa guerra civil familiar", destacava a HBO Max.

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