Para a apresentadora da RTP1, "o futuro da apresentação é deplorável". "Não estou a brincar e tive uma conversa com o Júlia Isidro sobre isto. Estamos a caminhar num caminho pantanoso e muito mau", frisou.

"A programação que existe na RTP são pequenas bolhas de oxigénio que existem dentro do panorama audiovisual português. E são mesmo. Aquilo que se passa nas estações privadas... acho que se está a caminhar para um lugar em que o apresentador não tem que ter — já nem falo de formação, porque já estamos longe disso — cultura geral, não tem que se informar sobre o que está a fazer, não tem que escrever e refletir sobre aquilo que vai dizer e é apenas ali um corpo, em todas as suas acessões, que serve para fazer estar", acrescentou Filomena Cautela.

"É ser uma pessoa que a única coisa que fez na vida é ter seguidores ou pensar como é que fala a dona Teresa do mercado de Xabregas”, acrescentou.

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