Pela primeira vez na história, Portugal recebe o Festival Eurovisão da Canção. Em conferência de imprensa, na tarde desta quarta-feira, 9 de maio, João Nuno Nogueira, produtor executivo do festival em Lisboa, frisou que o canal público "aprendeu muito" com a organização do evento e que as competências vão "ser usadas mais tarde ou mais cedo".
Questionado sobre se a RTP estaria preparada para receber todos os anos a Eurovisão, o produtor executivo garantiu que sim. "Estamos preparados para receber todos os anos", frisou. Já Jon Ola Sand, produtor do concurso, gracejou dizendo que se Portugal voltar a vencer, "pode ser o anfitrião".
Na conferência de imprensa, João Nuno Nogueira revelou que orçamento final ainda não está fechado ("depende como corram estes dias"), mas que a conta ficará entre os 19,7 e os 20,1 milhões de euros.
"Esta foi a edição mais barata desde 2008, desde que há duas semifinais", acrescentou Jon Ola Sand, explicando que alguns países não incluem nas contas as despesas com o staff.
"A Eurovisão é espetáculo mais exigente do mundo, é muito mais que um programa de televisão", relembrou João Nuno Nogueira, explicando que a organização da edição de 2018 teve como base três pilares: "Simples como foi Salvador Sobral em Kiev; diferente como Lisboa; e que se destacasse como a EBU [União Europeia de Rádio e Televisão] queria".
A segunda semifinal do Festival Eurovisão da Canção está marcada para esta quinta-feira, 10 de maio.
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