Foi há oito anos, em 2012, com "Breezeblocks" e "Tesselate", do disco "An Awesome Wave", que os Alt-J conquistaram os corações de milhares de fãs um pouco por todo o mundo. A partir daí, foram-se somando sucessos, com temas como "Maltida", "Left Hand Free" ou "Every Other Freckle" a ganharem eco em centenas de playlists.
Na semana em que foram confirmados como uma das atrações do festival de Coachella, e depois do concerto no passado dia 6 de julho no NOS Alive 2017, no Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras, os Alt-J regressam este sábado, 6 de janeiro, a Portugal com o espetáculo em nome próprio de apresentação do novo disco, que entrou diretamente no top de vendas no Reino Unido.
O novo álbum da banda de Joe Newman, Gus Unger-Hamilton e Thom Green sucede a “Is All Yours” e ao premiado “An Awesome Wave”. Os dois primeiros discos somaram em vendas mais de dois milhões de cópias e os streamings das suas músicas ascenderam os dois mil milhões de audições, avança a Everything Is New.
"Acho que é um disco bastante variado, o que, na minha opinião, o torna cool. Penso que, para nós, também chega a novas emoções profundas - gosto de música que move pessoas", frisa Gus em entrevista ao SAPO Mag, revelando que o nome do novo álbum, "Relaxer", foi "roubado" a uma canção composta por Thom Green (bateria).
Para o novo registo, os britânicos convidaram Ellie Rowsell (Wolf Alice) e Marika Hackman, que irá fazer a primeira parte do concerto na Altice Arena, em Lisboa. Para o teclista da banda, trabalhar com as duas artistas foi algo que aconteceu naturalmente. "Ambas são amigas da nossa música e da digressão. Têm vozes incríveis. Pareceu-nos natural falar com elas quando procurávamos vozes femininas", explicou Gus.
Já sobre os espetáculos da digressão de promoção ao novo disco, o músico revela que as luzes o e vídeo têm um papel central durante o concerto. "Temos uma incrível projeção de luzes e vídeo que está em digressão connosco - provavelmente essa é a coisa que mais se destaca no nosso espetáculo neste momento. No que diz respeito ao som, tentámos replicar o mais próximo possível as canções gravadas", conta.
"A canção que mais gosto deste álbum é provavelmente "Pleader". É um tema realmente incomum, mas muito poderoso. Mas a canção que mais gosto de tocar ao vivo é 'Cold Blood', confessa Gus Unger-Hamilton ao SAPO Mag.
Este não é o primeiro regresso dos Alt-J a Portugal, nem será o último. Para o teclista, é sempre bom voltar a terras lusas, deixando ainda elogios aos fãs. "Portugal é um lugar caloroso, acolhedor, com comida incrível e fãs apaixonados. O que é que precisamos mais?", frisa o músico.
ALT-J NA ALTICE ARENA | 6 DE JANEIRO DE 2018
Abertura de portas: 19h00
Início de espetáculo: 20h30
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