Os músicos Slow J e Pedro Mafama são os artistas com mais nomeações na 6.ª edição dos PLAY – Prémios da Música Portuguesa, que este ano vão distinguir pela primeira vez os melhores da Música Ligeira e Popular.

Os nomeados para os PLAY, cujos vencedores serão conhecidos em 16 de maio, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, foram hoje anunciados em conferência de imprensa, na sala que irá acolher a cerimónia de entrega dos prémios.

Slow J e Pedro Mafama estão indicados em três das 12 categorias sujeitas a nomeação. Os dois competem na categoria de Canção do Ano – com “Where U @” e “Preço Certo”, respetivamente – e Melhor Artista Masculino.

Além disso, Slow J está ainda nomeado na categoria Álbum do Ano, com “Afro Fado”, e Pedro Mafama na de Melhor Videoclipe, com “Estrada”, realizado por André Caniços.

Na categoria de Canção do Ano, cujo vencedor é escolhido pelo público, além de Slow J e Pedro Mafama, estão também nomeados Ivandro, com “Chakras”, tema que conta com a participação de Julinho KSD, Bárbara Tinoco, com “Chamada não atendida”, Bárbara Bandeira, com o dueto com Ivandro “Como tu”, e Nuno Ribeiro, Calema e Mariza, com “Maria Joana”.

Os Calema estão, com os D.A.M.A., os Os Quatro e Meia e os Wet Bed Gang nomeados na categoria de Melhor Grupo.

Pelo PLAY de Melhor Artista Masculino, além de Slow J e Pedro Mafama, competem também Ivandro e T-Rex.

Indicados para o PLAY de Melhor Álbum estão, além de “Afro Fado”, de Slow J, “Cor d’Água”, de T-Rex, “Portuguesa”, de Carminho, e “Vida”, de Jorge Palma.

Carminho é uma das nomeadas ao PLAY de Melhor Artista Feminina. Além da fadista, competem também pelo prémio A Garota Não, Ana Moura e Bárbara Bandeira.

Para o PLAY de Melhor Videoclipe estão também nomeados, além de “Estrada” de Pedro Mafama, estão indicados “Escura noite”, de Peculiar e realizado por Maria Beatriz Castelo, “Fim do Nada”, de Mizzy Miles, com T-Rex e Zara G, realizado por XZ, e “Ressaca Bailada”, dos Expresso Transatlântico e realizado por Sebastião Varela.

Os Expresso Transatlântico competem também na categoria de Artista Revelação, para qual estão nomeados ainda Ana Lua Caiano, Jüra e LEO2745.

Este ano foi criada uma categoria: Prémio Música Ligeira e Popular, na qual competem Zé Amaro, com o tema “Meu coração de cowboy apaixonado”, Sons do Minho, com “Recomeçar”, Bandalusa, com “Sapato apertado”, e José Malhoa, com “Vamos ò baile”.

Na 6.ª edição dos PLAY volta a ser atribuído o Prémio Lusofonia, na qual competem Luísa Sonza, com o tema “Chico”, Matuê, com “Conexões de máfia” que conta com a participação de Rich The Kid, Giulia Be, com “Perfeita”, e Dennis, com “Tá OK”, tema em que participa MC Kevin O Chris.

Em 16 de maio é também revelado o Melhor Álbum de Fado, que será escolhido entre “Bela Ensemble”, dos Bela Ensemble, “Mãe”, de Cristina Branco, “O abraço da guitarra”, de António Chainho, e “Terra que vale o céu”, de Ricardo Ribeiro.

Pelo PLAY de Melhor Álbum Jazz competem “Chromosome”, de Mário Costa, “Hexagon”, do sexteto Axes, “Playing wuth Beethoven”, de Carlos Bica, e “The River”, do João Paulo Esteves da Silva Trio.

Ao PLAY de Melhor Álbum de Música Clássica/Erudita concorrem “Celebrando Nela Maíssa, Helena Sá e Costa & Olga Prats”, do Trio de Damas, “Folia Nova”, dos Sete Lágrimas, “Lamentos”, de António Pinho Vargas, e “Windsor Project”, de Ricardo Pires.

Às 12 categorias sujeitas a nomeação juntam-se o Prémio Carreira, atribuído pelos promotores dos prémios PLAY, e o Prémio da Crítica, cujo vencedor é escolhido por um painel de jornalistas da área da música.

Os nomeados nas categorias Canção do Ano, Melhor Artista Feminina, Melhor Artista Masculino, Melhor Grupo e Melhor Álbum foram escolhidos pela Academia Play, que reúne cerca de 200 profissionais do setor da música, “mediante uma lista de 30+, a qual tem por base critérios volumétricos de vendas e ‘airplay’ de rádio relativos a 2023”.

Já a escolha dos nomeados nas categorias Melhor Álbum Fado, Prémio Música Ligeira e Popular, Melhor Videoclipe, Melhor Álbum Jazz e Melhor Álbum de Música Clássica/Erudita ficou a cargo de comités especializados.

Estas cinco categorias, bem como as de Artista Revelação e Prémio Lusofonia, cujos nomeados foram escolhidos pela Academia, foram sujeitas a candidaturas por parte de artistas e editoras, “sendo que, nesta edição, a organização recebeu 842, um número recorde, com um aumento de 57% em relação a 2023 (537)”.

Os PLAY – Prémios da Música Portuguesa, criados em 2019, são promovidos pela Audiogest, que gere e representa os direitos das editoras multinacionais, nacionais e independentes, e ainda pela GDA, entidade que gere os direitos dos artistas, intérpretes e executantes.