A iniciativa, cujo objectivo reside na aproximação dos mais novos da música dita erudita, desmistificando a ideia de que a orquestra pertence a um universo reservado, distante e elitista, compreende a definição de um repertório apelativo e promove a integração das crianças e jovens na actividade, num diálogo musical informal, original e bem disposto.

“Levam os sopros, as cordas e as percussões, a batuta e as partituras. E tocam Harvey, Rimsky-Korsakov, Stravinski, Milhaud e Vivaldi, entre outros compositores. Um comentador apresenta as solistas, o maestro explica a música que vai ouvir-se e responde às dúvidas que vão surgindo”, pode ler-se em comunicado, sobre a dinâmica da iniciativa.

Note-se que a Casa da Música enquadra estes concertos, a terem lugar em espaços próximos dos edifícios escolares (permitindo a articulação entre várias escolas e a presença de um maior número de alunos), com uma acção de sensibilização prévia com os professores titulares das turmas/escolas seleccionadas e, posteriormente, com os alunos. Serão também sugeridas actividades para desenvolver na sala de aula, após a visita da Orquestral.

Sara Novais