O segundo ato da cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Paris foi protagonizado pela misteriosa figura do viajante do tempo, personagem interpretada por Arthur Cadre que também se destacou no espetáculo de abertura.

"Um viajante dourado de outro espaço-tempo, personagem inspirado no mundo da ficção científica, chega ao centro do estádio e explora um mundo onde outrora foram celebrados os Jogos Olímpicos. Tal como Pierre de Coubertin, ele exuma os vestígios dos Jogos Olímpicos passados ​​para os reavivar", resumiu a organização em comunicado.

Ao lado da personagem surgiu depois Nike, a Deusa da Vitória - na Grécia antiga, Nike era frequentemente invocada para trazer a vitória aos atletas e  aos guerreiros. A sua imagem estava presente em estádios e templos dedicados aos Deuses protetores dos Jogos Olímpicos.

Com centenas de bailarinos vestidos de branco em palco, o viajante do tempo recriou o congresso que deu origem aos Jogos Olímpicos da era moderna. No final da atuação, o 'sonho' de Pierre de Coubertin torna-se realidade.

Logo depois, suspenso no ar o pianista Alain Roche interpretou o Hino de Apolo, o hino mais antigo da Grécia. Em palco, o músico esteve acompanhado pelo cantor de ópera franco-suíço Benjamin Bernheim.

No final, 'viajante dourado' e os 110 artistas juntaram-se numa coreografia para formar os anéis olímpicos. A atuação terminou com uma sessão de fogo de artíficio e uma ovação das 70 mil pessoas que encheram o estádio.