O álbum, sucessor do muito bem sucedido “Acústico”, tem como single de avanço o tema Roubo-te um Beijo – uma canção que já se ouve em todas as principais rádios e que tem estado no Top das 25 músicas mais tocadas.
O disco estará disponível para venda em duas edições: uma edição limitada numerada que contém o CD, um DVD com cinco videoclips e uma entrevista, um Song Book com as cifras dos principais temas de carreira do músico e um passe numerado de acesso à AS.Tribo – uma comunidade de amigos de André Sardet, que permite a este grupo limitado usufruir de inúmeras contrapartidas; e uma versão standard, com o CD e o DVD com os videoclips e entrevista.
André Sardet conta, na primeira pessoa, como foi o processo de composição e gravação deste novo CD:
“Este álbum foi composto num processo de grande luta interior! A verdade é que, desde 2004, que não compunha neste registo. Isso obrigou-me a redescobrir a minha forma de compor e, em simultâneo, adicionar ao meu processo criativo habitual um instrumento que sempre me fascinou: o piano.
Ao longo desde processo, voltei a dissecar a obra de alguns nomes intocáveis da música; desta vez saboreei toda a obra dos Beatles. As suas fantásticas canções foram uma das grandes fontes de inspiração, não só ao nível da composição dos temas, mas também ao longo de todo o processo de gravação. O seu ambiente remeteu-me para uma altura em que não havia o desenvolvimento tecnológico de hoje e em que os discos se gravavam num mesmo espaço e momento, com os músicos e intérpretes presentes. Foi esse o princípio que apliquei na gravação deste novo disco: gravámos o álbum como se fosse ao vivo, todos os músicos em estúdio, todos os temas gravados num take - voz inclusive. Foi algo que nunca tinha feito, mas que me deu imenso gozo. A proximidade com os demais músicos deste projecto, o facto de estarmos a tocar em simultâneo, dá uma maior autenticidade a todas as canções, o que torna a minha própria prestação vocal bastante mais genuína. Tudo isso se sente neste disco.
“Pára, Escuta e Olha” marca um crescimento e uma nova vivência. Sinto que há alguma diferença naquilo que é contado, da forma como é contado e das histórias que estão reflectidas. Mas há características que são comuns aos álbuns anteriores e que, no fundo, são as marcas da minha identidade como músico: é um disco autobiográfico, em que cada frase me remete para uma imagem como se de um álbum fotográfico se tratasse.
oi por isso que baptizei este disco como “Pára, Escuta e Olha”, uma expressão que acaba por sintetizar aquilo que foi o processo de composição do disco. Tive que parar, escutar as minhas influências e, ao mesmo tempo, olhar para o futuro.
O disco conta com 12 temas inéditos, quatro dos quais são baladas. Esta escolha foi intencional, pois eu sou um músico que se sente muito bem em palco, a cantar com e para o público. Depois de mais de cem concertos com o “Acústico”, ficou para mim muito claro que, ao vivo, é fundamental envolver as pessoas, emocioná-las, incentivá-las para que façam parte do concerto. Para que tal aconteça, é fundamental ter alguns temas mais animados e positivos. Sinto-me muito bem a compor baladas, mas achei que era importante dar uma perspectiva das experiências ao vivo e ao mesmo tempo contar algumas histórias que trouxe dessa grande tournée e pô-las em disco.
Gosto muito do resultado final e tenho muita vontade em partilhar as minhas canções com o público, sentir como as vão descobrindo e o que vão descobrindo em “Pára, Escuta e Olha”.
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