O alemão Sven Vath, considerado um dos melhores dj do mundo e produtor discográfico na área da música de dança há mais de 30 anos, é o cabeça de cartaz do primeiro dia do festival, cujo programa inclui ainda a banda sueca Minilogue, com a colaboração de outro alemão, o DJ Mathew Jonson, Rodhad e os portugueses Expander & Thinkfreak, João Maria e David Rodrigues.

Sexta-feira, segundo dia do evento, o alinhamento inclui o alemão Ben Klock, considerado pela organização como "o grande herói do tecno moderno", os norte-americanos Gaiser e DVS1, o espanhol Oscar Mulero, enquanto Twofold, Manu e Kinetic "defendem" as cores nacionais.

Sábado, último dia do FORTE, o palco instalado no castelo de Montemor-o-Velho recebe Gui Boratto, arquiteto, músico e compositor, definido como "a principal referência da música eletrónica feita no Brasil", o alemão Michael Mayer, Billy Dalessandro, o duo brasileiro Elekfantz, antigos músicos de blues, hoje em dia rendidos à eletrónica, e os portugueses Rui Vargas, Miguel Soares & Pedro Pimenta e Rui Trintaeum.

Aquando da apresentação do festival, em maio, Ilídio Chaves, da Soniculture, promotora do evento, disse que o FORTE pretende vir a ser "um festival de referência" na área da música eletrónica.

Na altura, a organização realçou que o evento não pretende ser um grande festival para 50 mil pessoas, antes ser direcionado para "um nicho de mercado" dentro da música eletrónica e proporcionar "conforto e segurança" ao público.

"Não estamos a pensar ter mais de cinco mil pessoas por noite. Se os bilhetes esgotarem, não vamos permitir a entrada a mais ninguém", garantiu Ilídio Chaves.

Os promotores do festival garantiram ainda a "preservação do castelo" e o aluguer do espaço - cerca de 13 mil euros - vai ser aplicado na recuperação e limpeza de alguns elementos degradados do monumento, casos do pórtico de entrada, portal lateral e telhado da igreja de Santa Maria de Alcáçova.

@Lusa