De acordo com Viriato Filipe, "a trágica notícia" da morte de Amy Winehouse fez aumentar de imediato as encomendas online, através do site da FNAC, e também nas lojas, estimando que "nas mais pequenas já deverão ter esgotado”.
O responsável indicou que a subida na procura em lojas da FNAC foi registada não apenas nas várias lojas em Lisboa, mas também em Cascais, em Braga e na Madeira.
A morte da cantora, em circunstâncias ainda desconhecidas, e cuja causa deverá ser conhecida ainda hoje, através do resultado da autópsia, despoletou também uma enorme subida nas vendas no Reino Unido, e em poucas horas "Back to Black" (2006) entrou para a lista dos cem mais vendidos.
Viriato Filipe disse à agência Lusa que, da mesma forma, em Portugal este álbum está a ser o mais procurado, mas o primeiro da cantora, intitulado "Frank" (2003), "está também a ter muita procura".
"Como foi uma morte inesperada, nem a FNAC nem a editora Universal estavam preparadas para repor rapidamente os stocks. Mas estamos em contacto e vamos faze-lo progressivamente", indicou.
Comentou que "mesmo as pessoas que só conheciam algumas músicas através da rádio ou da televisão têm agora curiosidade em conhecer melhor" Amy Winehouse, e estima que a procura deverá estender-se a todos os produtos que lhe façam referências, como livros, fotografias, revistas, ou DVDs.
Perante esta "procura extraordinária", a FNAC vai fazer um destaque especial no seu sítio online e nas lojas criar um local sobre os trabalhos da artista para canalizar o público, "mas de uma forma discreta, para preservar esta trágica situação", sublinhou.
Os problemas da cantora de 27 anos por abuso de drogas e álcool eram conhecidos do público, e chegaram a afetar ou cancelar vários concertos, mas a polícia britânica tem vindo a sublinhar que as especulações sobre uma eventual overdose são "inapropriadas".
@Lusa
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