Há duas semanas, "Kraven, o Caçador" estreou-se num terceiro lugar nas bilheteiras da América do Norte: apenas 11 milhões de dólares, com o analista David A. Gross, da Franchise Entertainment Research, a concluir que era uma "abertura muito fraca para um novo filme de super-heróis".
O presidente executivo da Sony Pictures acha que é capaz de ter sido o "pior lançamento" nos quase oito anos em que está no estúdio: atualmente, as receitas para o novo 'spin-off' da saga "Homem-Aranha", com Aaron Taylor-Johnson como protagonista,
estão em apenas 18 milhões na América do Norte e 43 a nível mundial, um balanço catastrófico que confirma o terceiro 'flop' do Universo Marvel da Sony Pictures, depois de "Morbius" (2022) e "Madame Web" (2024).
"Ainda não percebo porque o filme não é mau", disse Tony Vinciquerra ao jornal LA Times, citado pela revista Variety.
Este responsável da Sony não esquece o primeiro lançamento do ano do universo: “Falemos do ‘Madame Web’. Teve um desempenho mais fraco nos cinemas porque a imprensa simplesmente crucificou-o. Não era um mau filme e fez muito bem na Netflix. Por alguma razão, a imprensa decidiu que não queria que fizéssemos estes filmes a partir do [personagens] Kraven e da Madame Web, e os críticos simplesmente destruíram-nos".
E falando sobre o terceiro filme da trilogia com Tom Hardy: "Fizeram o mesmo com o ‘Venom’ ['A Última Dança'], mas o público adorou e fez dele um grande sucesso. Não são filmes péssimos. Simplesmente foram destruídos pelos críticos na imprensa, por alguma razão.”
Esta 'aversão' dos críticos é uma razão que leva o presidente executivo da Sony Pictures a achar que o estúdio tem de se 'repensar' como seguir em frente com o seu universo Marvel.
"Está infetado. Se lançarmos outro, será destruído, não interessa que seja bom ou mau”, disse ao jornal.
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