A teoria é do prestigiado Deadline: convém prestar atenção a Meryl Streep na próxima segunda-feira, 5 de fevereiro, para saber como vai correr a próxima cerimónia dos Óscares.

Como recorda o site, seguido com muita atenção dentro e fora da indústria de Hollywood, este é o dia em que se realiza o tradicional almoço que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas oferece a todos os nomeados no Beverly Hilton. É uma ocasião comparada ao filme "O Feitiço do Tempo" pois tal como no amado clássico, é tudo repetitivo: trata-se de sorrir, circular entre as pessoas, responder a algumas perguntas patetas, posar para fotos e depois ir para casa.

ÓSCARES 2019

  • São oito os títulos na corrida a Melhor Filme: "Roma" e "A Favorita" (dez nomeações), "Assim Nasce Uma Estrela" e "Vice" (oito), "Black Panther" (sete), "BlacKKKlansman: O Infiltrado" (seis), "Bohemian Rhapsody" e "Green Book: Um Guia Para a Vida" (cinco)
  • A 91ª cerimónia realiza-se a 24 de fevereiro no Dolby Theatre de Los Angeles, às 17 horas locais (uma da manhã em Portugal)
  • Pela primeira vez desde 1989, não haverá anfitrião
  • Os Óscares honorários desta edição já foram entregues à atriz Cicely Tyson, aos produtores Kathleen Kennedy e Frank Marshall, ao compositor Lalo Schifrin e o relações públicas Marvin Levy

No filme de 1993, Bill Murray era um apresentador de boletim meteorológico encarregue de cobrir a história de uma marmota capaz de prever o tempo e segundo o Deadline, a versão mais próxima disso é... Meryl Streep.

Se a vencedora de três Óscares, que está agora nomeada pela 21ª vez com "The Post", aparecer no almoço vestida de preto e começar a falar de Trump ou do poder das mulheres, a noite dos Óscares a 4 de março pode ser complicada: Streep é lendária e respeitada, o seu exemplo é seguido pelos demais.

Segundo uma teoria que circula dentro da Academia, a cerimónia do ano passado caiu para 32,9 milhões de espectadores em parte por causa da revolta contra o discurso que a atriz fez nos Globos de Ouro contra Trump: uma parte dos espectadores não apreciou o tom político e não deu ao trabalho de ver mais do mesmo.

Por outro lado, se ela aparecer bem disposta e jovial na segunda-feira, tudo vai correr bem: a segunda teoria a circular é que os espectadores até adoraram a "fiasco" protagonizado por Warren Beatty e Faye Dunaway ao anunciar "La La Land" e não "Moonlight" como o vencedor do Óscar de Melhor Filme.

Não é por acaso, explica o Deadline, que a Academia está a promover a cerimónia com um vídeo em que o anfitrião Jimmy kimmel e Beatty recordam o que se passou.

E se Meryl Streep nem sequer aparecer na segunda-feira?

Parece que também seria mau sinal: a maioria dos nomeados não tem nem de perto nem de longe o mesmo "starpower". Um sinal de que pode "dispensar" a grande noite será complicado de gerir: ela será sempre uma das cabeças de cartaz de uma cerimónia que vai distinguir filmes... que a maioria dos espectadores não viu.

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