A equipa de "Gladiador II" desvalorizou as declarações de Denzel Washington que causaram grande impacto na semana passada sobre um beijo gay ter sido cortado da versão final do filme.
Respondendo a uma pergunta do 'site' Gayety sobre até que ponto é gay esta versão do Império Romano da sequela, o vencedor de dois Óscares contou que a sua personagem, Macrinus, um antigo escravo proprietário de gladiadores que se torna mentor de Lucius (Paul Mescal) e conspira para conquistar poder em Roma, tinha dado o beijo e achava que o tinham cortado porque 'tiveram medo'.
E reforçou: "Beijei um tipo mesmo na boca e suponho que ainda não estavam prontos para isso. Matei-o cerca de cinco minutos depois. Isto é o 'Gladiador'. É o beijo da morte”.
Mas o realizador Ridley Scott tem outra versão e, com a frontalidade habitual, desmentiu o seu ator.
"Não, isso é treta", disse ao jornalista da Variety na segunda-feira à noite, na passadeira vermelha da antestreia em Los Angeles, acrescentando mais tarde que 'Nunca fizeram isso. Eles [os atores] agiram no momento – isso não aconteceu'.
No mesmo evento, o próprio Washington desvalorizou, dizendo que foi simplesmente um 'beijinho' nos lábios.
“É realmente muito barulho por nada. Estão a fazer mais do que foi. Beijei-o nas mãos, dei-lhe um beijinho e matei-o", garantiu.
Na cerimónia dos Óscares honorários (os Governors Awards) em Los Angeles no domingo à noite, a atriz Connie Nielsen (que regressa como Lucilla, a mãe de Lucius, interpretado por Paul Mescal), também revelou que "a minha cena de luto também não apareceu no filme. Não é homofobia. Só não havia espaço para isso.”
O produtor Michael Pruss afinou pelo mesmo diapasão: "Houve tantas coisas que foram filmadas que não entraram no filme. Foi realmente um não-acontecimento.”
VEJA O TRAILER DE "GLADIADOR II".
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