A 2 de março, as atenções no Brasil vão dividir-se entre dois eventos importantes: os tradicionais desfiles de Carnaval, principalmente os do Rio de Janeiro e São Paulo, e a cerimónia dos Óscares.
O país está em ambiente de 'Copa do Mundo' desde que "Ainda Estou Aqui" foi nomeado a 23 de janeiro para três estatuetas douradas: Melhor Filme Internacional, Melhor Atriz para Fernanda Torres e, a cereja em cima do bolo, Melhor Filme, a primeira nomeação de sempre para o cinema brasileiro.
Para não dispersar as atenções e numa altura em que a produção chegou à impressionante marca de 4 milhões de espectadores no país., o tradicional desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro vai ajustar-se para integrar a cerimónia dos Óscares no Sambódromo da Marquês de Sapucaí.
"A nossa equipe de comunicação está estudando, tem algumas opções que já estão sendo faladas. A nossa ideia, a grosso modo, é poder falar um pouquinho do que está acontecendo no Oscar para todo mundo que está ali entendendo que somos o maior movimento cultural desse país e lá a gente também está falando da cultura e da importância do nosso país para o mundo", afirmou Gabriel David à Globo Show.
O plano passa mesmo por colocar grandes ecrãs e fazer anúncios ao microfone para que o público não perca nada dos dois eventos que dominam as atenções.
Grande sucesso também em Portugal, onde é o filme brasileiro mais visto desde 2004, com 166 mil espectadores, "Ainda Estou Aqui" remete para o período da ditadura militar do Brasil (1964-1985), recuperando a história do político Rubens Paiva, que foi preso, torturado e morto, e da mulher, a ativista Eunice Paiva, sendo os papéis interpretados por Selton Mello e Fernanda Torres.
O filme baseia-se no livro homónimo, de memórias, do escritor Marcelo Rubens Paiva, filho de ambos, relatando não só a repressão e os atos de tortura sofridos pelo pai – cujo corpo nunca foi encontrado – como também a capacidade de superação e resistência da mãe até ao final da vida.
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