Depois do desastre comercial de "Rei Artur: A Lenda da Espada", que custou 175 milhões e não chegou aos 50 de receitas nos primeiros dias de estreia mundial, um outro filme está a preocupar Hollywood.

O estúdio ainda não entrou na fase mais intensa da promoção, mas a três semanas da estreia, as últimas projeções de bilheteira para "A Múmia" apontam apenas para uma abertura de 40 milhões de dólares nos EUA.

Como muitos "blockbusters", o negócio deve correr melhor a nível internacional, onde terá a vantagem de estrear ao mesmo tempo em quase todos os grandes mercados, incluindo a China.

Ainda assim, um arranque americano medíocre é considerado preocupante para um filme que custou 125 milhões, sem contar com o marketing, tanto mais que Tom Cruise é a cabeça de cartaz e tem ainda no elenco Russell Crowe.

Além disso, os 40 milhões são um valor semelhante aos da abertura de "A Múmia - O Túmulo do Imperador Dragão" (2008), o terceiro filme com Brendan Fraser, que foi um fracasso gigantesco que matou a saga.

As expectativas para "A Múmia" são elevadas: o objetivo é que seja o primeiro de uma grande saga de monstros no cinema. Javier Bardem será a estrela de um futuro "Frankenstein" e Johnny Depp já assinou contrato para "O Homem Invisível".

O modelo de inspiração da Universal é "Homem de Ferro" da Marvel, o filme de 2008 com Robert Downey Jr. cujo sucesso deu o pontapé de saída para os títulos que vieram a seguir.

Neste universo, Dr. Jekyll, a personagem interpretada por Russell Crowe, terá um papel semelhante ao de Nick Fury (Samuel L. Jackson).

Em "A Múmia", Tom Cruise, Annabelle Wallis e Jake Johnson descobrem a ancestral prisão da princesa do antigo Egipto que estava destinada a tornar-se a próxima faraó antes de sucumbir à "sede de poder". Involuntariamente, acabam por libertar a múmia, interpretada por Sofia Boutella, e toda a malevolência acumulada ao longo dos milénios.

Estreia a 8 de junho.

Trailer.