"Nos últimos anos, passei a fazer uma televisão que era muito pesada. Muito pesada. Se tu, todos os dias, só contas histórias de coisas muito duras e muito pesadas, onde tu nunca tens oportunidade de sorrir, chega um dia em que tu te esqueces de que sabes sorrir. E eu já estava aí", confessou a antiga apresentadora da estação de Queluz de Baixo.

"Estás durante horas, semanas, meses e anos a fio só a ouvir histórias para as quais tens de ter um grande arcaboiço emocional para aguentar", frisou, lembrando que muitas das histórias a afetavam.

"Às vezes, conseguia. Outras vezes, não conseguia e levava a história comigo. Principalmente quando a história tinha que ver com perda de filhos", rematou.

Veja aqui a conversa.